Relembra: tragédia de Bento Rodrigues, um mês depois

Neste sábado, 5 de dezembro, completam 30 dias que a Barragem do Fundão, da mineradora Samarco, rompeu e inundou de lama distritos e subdistritos da cidade de Mariana, matou moradores e trabalhadores da empresa e levou até o mar lama de rejeitos da mineração.

O LAMPIÃO relembra alguns momentos importantes deste primeiro mês em que a cidade ficou marcada pela dor, pelas cobranças e pela solidariedade. Confira a linha do tempo:

5 de novembro:
Barragem do Fundão, pertencente à mineradora Samarco, se rompe por volta das 15h30. A lama resultante do rejeito da produção de minério de ferro destrói o subdistrito de Bento Rodrigues, a 35km da sede do município de Mariana. Foto: Thiago Barcelos/LAMPIÃO.
Barragem do Fundão, pertencente à mineradora Samarco, se rompe por volta das 15h30. A lama resultante do rejeito da produção de minério de ferro destrói o subdistrito de Bento Rodrigues, a 35km da sede do município de Mariana. Foto: Thiago Barcelos/LAMPIÃO.
5 de novembro: Paracatu de Baixo, outro subdistrito de Mariana, também é atingido pela enxurrada de lama. De acordo com a prefeitura da cidade, ao todo, cerca de 3.800 pessoas foram atingidas de maneira direta ou indireta. Foto: Tainara Ferreira/LAMPIÃO.
Paracatu de Baixo, outro subdistrito de Mariana, também é atingido pela enxurrada de lama. De acordo com a prefeitura da cidade, ao todo, cerca de 3.800 pessoas foram atingidas de maneira direta ou indireta. Foto: Tainara Ferreira/LAMPIÃO.
5 de novembro: população de Mariana começa a organizar doações para ajudar os moradores desabrigados. Até o dia 26 de novembro, o Centro de Convenções recebeu 200 toneladas de roupas, 180 toneladas de alimentos e 300 mil litros de água. Foto: Tainara Ferreira/LAMPIÃO.
População de Mariana começa a organizar doações para ajudar os moradores desabrigados. Até o dia 26 de novembro, o Centro de Convenções recebeu 200 toneladas de roupas, 180 toneladas de alimentos e 300 mil litros de água. Foto: Tainara Ferreira/LAMPIÃO.
6 de novembro:
Lama atinge a cidade de Barra Longa, a 60 km de Mariana. O Rio do Carmo, um dos principais afluentes do Rio Doce, se eleva e alaga parte do município. Onda de lama se propaga até chegar ao mar, no dia 22 de novembro. Foto: Tainara Ferreira/LAMPIÃO
Lama atinge a cidade de Barra Longa, a 60 km de Mariana. O Rio do Carmo, um dos principais afluentes do Rio Doce, se eleva e alaga parte do município. Onda de lama se propaga até chegar ao mar, no dia 22 de novembro. Foto: Tainara Ferreira/LAMPIÃO
11 de novembro:
Missa de sétimo dia em memória das vítimas do rompimento lota a Praça da Sé, no centro histórico de Mariana. Foto: Thiago Barcelos/LAMPIÃO.
Missa de sétimo dia em memória das vítimas do rompimento lota a Praça da Sé, no centro histórico de Mariana. Foto: Thiago Barcelos/LAMPIÃO.
15 de novembro:
Deputados da comissão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais que investiga o rompimento da barragem participam de audiência pública realizada em Mariana para coletar relatos, denúncias e reinvindicações. Moradores de Bento Rodrigues e outros envolvidos, como Patrícia Simões, proprietária de uma pousada na região, são ouvidos. Foto: Rodrigo Sena/LAMPIÃO.
Deputados da comissão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais que investiga o rompimento da barragem participam de audiência pública realizada em Mariana para coletar relatos, denúncias e reinvindicações. Moradores de Bento Rodrigues e outros envolvidos, como Patrícia Simões, proprietária de uma pousada na região, são ouvidos. Foto: Rodrigo Sena/LAMPIÃO.
17 de novembro:
Movimento Fica Samarco realiza passeata em Mariana em apoio à mineradora responsável pela Barragem do Fundão. Os organizadores destacam a importância econômica da empresa para a região. Foto: Thiago Barcelos/LAMPIÃO.
Movimento Fica Samarco realiza passeata em Mariana em apoio à mineradora responsável pela Barragem do Fundão. Os organizadores destacam a importância econômica da empresa para a região. Foto: Thiago Barcelos/LAMPIÃO.
20 de novembro:
Familiares de desaparecidos fazem protesto em frente ao escritório da Samarco, em Mariana. Um mês depois da tragédia quinze corpos foram identificados e quatro pessoas seguem desaparecidas. Foto: Carol Vieira/LAMPIÃO.
Familiares de desaparecidos fazem protesto em frente ao escritório da Samarco, em Mariana. Um mês depois da tragédia quinze corpos foram identificados e quatro pessoas seguem desaparecidas. Foto: Carol Vieira/LAMPIÃO.
23 de novembro:
Prefeitos de cidades mineiras e capixabas atingidas pela lama participam de coletiva de imprensa em Mariana. O prefeito do município, Duarte Junior, foi um dos mais assediados pelos repórteres. Foto: Eduardo Rodrigues/LAMPIÃO.
Prefeitos de cidades mineiras e capixabas atingidas pela lama participam de coletiva de imprensa em Mariana. O prefeito do município, Duarte Junior, foi um dos mais assediados pelos repórteres. Foto: Eduardo Rodrigues/LAMPIÃO.
5 de dezembro:
Rede Bento Fala, criada por moradores de Mariana, organiza ato simbólico em homenagem às vítimas. Um Minuto de Sirene faz referência à inexistência de avisos sonoros no plano de emergência da Samarco. Foto: Thiago Barcelos/LAMPIÃO.
Rede Bento Fala, criada por moradores de Mariana, organiza ato simbólico em homenagem às vítimas. Um Minuto de Sirene faz referência à inexistência de avisos sonoros no plano de emergência da Samarco. Foto: Thiago Barcelos/LAMPIÃO.
Celebração ecumênica em solidariedade aos atingidos é realizada na Arena Mariana trinta dias depois da tragédia. Foto: Rodrigo Sena/LAMPIÃO.
Celebração ecumênica em solidariedade aos atingidos é realizada na Arena Mariana trinta dias depois da tragédia. Foto: Rodrigo Sena/LAMPIÃO.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *