Grávida: saiba seus direitos

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Foto: Arquivo Pessoal/Laura Muller

Apesar do crescente número de partos normais e humanizados, a cesariana é, ainda hoje, a opção mais escolhida entre as mulheres brasileiras. Cerca de 50% das gestantes se decidem pela cesárea e motivos como o medo de sentir dor justificam esse percentual.

Uma diferença bastante acentuada entre os partos cirúrgicos e os demais é o tempo de recuperação da mãe após dar à luz: no parto normal, ele é bem menor. Hemorragias e complicações são três ou quatro vezes mais altas em cesáreas, além da possibilidade de sofrer violência obstétrica – a apropriação do processo reprodutivo da mulher, fazendo uso de medicamentos que aceleram o processo natural e tratando-a de maneira desumana -, muito comum nesse tipo de parto. Os partos normal ou naturalizado, por outro lado, são indicados para aproximadamente 85% dos casos de gravidez e contam com algumas intervenções clínicas também: a aplicação de medicamentos que aumentam as contrações e a escolha da posição da grávida (de barriga para cima).

A escolha por determinado tipo de parto parte de um consenso entre a gestante e o obstetra, após esclarecimentos sobre riscos, vantgens e complicações que podem ocorrer. Há, em Minas Gerais, um projeto de lei que pretende incentivar a escolha por partos normais, além do projeto Gestar, em Ouro Preto, que auxilia as grávidas oferecendo acompanhamento de doulas, voluntárias que dão apoio físico e emocional durantes toda a gestação.

Nesta edição, o LAMPIÃO traz uma cartilha com os Direitos da Gestante.

cartilha da gestante

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